Mulher chega à fazenda que herdou do avô para vendê-la, mas um trabalhador rural fica em seu caminho — História do dia

Rebecca chega à fazenda que herdou, pronta para vendê-la e seguir em frente. Mas um peão teimoso se recusa a deixá-la fazer uma venda fácil. Ele a desafia a cada momento, forçando-a a confrontar não apenas ele, mas as memórias e responsabilidades que ela pensou ter deixado para trás. O confronto deles decidirá o destino da fazenda.

De manhã cedo, Rebecca entrou no carro, o sol mal espreitava no horizonte. Isso não fazia parte de sua rotina habitual, mas algo inesperado tinha acontecido, e ela tinha que lidar com isso.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Deixando seu pequeno negócio nas mãos de sua assistente, ela partiu em uma longa viagem, saindo da movimentada cidade.

Rebecca estava a caminho da fazenda de seu falecido avô, que ele havia deixado para ela em seu testamento. Ela não ia lá há anos. Quando criança, ela passava os verões lá, correndo e brincando, mas quando ficou mais velha suas visitas pararam.

Rebecca sempre presumiu que seu avô passaria a fazenda para um de seus trabalhadores, alguém que realmente precisava dela. Agora, ela não tinha intenção de administrá-la sozinha. Seu plano era simples — verificar as coisas, encontrar um comprador e vendê-la o mais rápido possível.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Rebecca estacionou perto da casa da fazenda e saiu, olhando ao redor. Quando ela se virou, notou um homem na varanda. Ele se levantou rapidamente, sorrindo.

“Olá”, ele disse. “Você deve ser meu novo chefe. Eu sou Derek.” Ele deu um passo à frente, oferecendo sua mão.

Rebecca o sacudiu, franzindo a testa levemente. Algo nele parecia familiar. “Oi, Derek. Mas você entendeu errado. Eu não sou sua chefe.”

Derek inclinou a cabeça. “Bem, então, posso pelo menos saber o nome do meu não chefe?”

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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“Oh,” Rebecca disse, percebendo que não tinha se apresentado. “Eu sou Rebecca.”

“Espere um minuto. Você é a mesma Rebecca que soltou todas as galinhas para o cachorro se divertir?” Ele riu.

Os olhos de Rebecca se arregalaram quando a memória voltou. Derek era filho de um dos trabalhadores de seu avô, e eles costumavam brincar juntos quando ela era pequena. “E você é o mesmo Derek que me ensinou a persegui-los com um estilingue?”

“Culpado como acusado”, ele disse, erguendo as mãos em falsa rendição. Ambos riram, aliviando a tensão.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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A expressão de Derek ficou séria. “Então, o que quer dizer com não ser meu chefe? A fazenda foi deixada para você, certo?”

O sorriso de Rebecca desapareceu. “Sim, mas não pretendo ficar com ele. Estou aqui para vendê-lo.”

“O quê? Vender? Para quem?”

“Ainda não sei”, ela disse, dando de ombros. “Quem quiser comprar.”

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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“Mesmo que eles derrubem?”, ele perguntou.

“Bem… sim.”

Derek se aproximou, sua voz aumentando. “Como você pôde fazer isso? Seu avô passou a vida nesta fazenda! Era tudo para ele.”

Rebecca sentiu uma pontada de culpa, mas tentou se manter firme. “Ele se foi, Derek. E eu tenho minha própria vida. Ser uma fazendeira não fazia parte dos meus planos.”

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Os olhos de Derek procuraram os dela. “E os animais? As pessoas que trabalham aqui? Você vai simplesmente deixá-los perder tudo?”

Ela hesitou. “O novo dono vai cuidar disso.”

O rosto de Derek escureceu. “Você não se importa nem um pouco, não é?”

“Eu me importo. É que… não é mais minha responsabilidade,” ela disse calmamente, virando-se para caminhar em direção à casa.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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A voz de Derek a seguiu. “Sua bruxa sem coração!”

Rebecca estremeceu, mas não se virou. Ela apressou o passo, entrando, tentando ignorar as dúvidas que as palavras dele despertavam.

Na manhã seguinte, Rebecca acordou assustada com uma batida na porta. Ela se levantou grogue e abriu para encontrar um homem parado na varanda.

“Bom dia, Rebecca”, ele disse, assentindo educadamente. “Eu sou Travis. Eu administro os campos aqui. Algo aconteceu, e acho que você vai querer ver.”

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Rebecca esfregou os olhos. “Bom dia. Só me dê um momento para me vestir.”

Ela rapidamente vestiu as primeiras roupas que encontrou, então seguiu Travis para fora. Eles caminharam pela fazenda até chegarem a um dos campos principais. O coração de Rebecca afundou quando viu as plantações. Elas pareciam fracas, murchas e doentes.

“O que há de errado com eles?” ela perguntou.

Travis suspirou, sua expressão sombria. “Difícil dizer. Talvez alguém tenha espalhado algo para prejudicá-los. Podem ser concorrentes. Mas se não agirmos rápido, perderemos a colheita inteira.”

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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O rosto de Rebecca se contraiu. “Eu não me importo. Estou vendendo a fazenda. Esse é meu plano.”

Travis olhou para ela. “Você ganharia muito mais dinheiro se vendesse como uma fazenda em funcionamento. Não apenas terra.”

Rebecca sabia que ele tinha razão. Ela hesitou, então perguntou: “Então, o que você precisa de mim?”

“Preciso de um trabalhador extra. Um dos nossos rapazes está doente, e não temos mãos suficientes”, Travis explicou.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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“Tudo bem”, Rebecca disse. “Vou encontrar alguém para ajudar.”

Rebecca passou o dia inteiro fazendo ligações, tentando encontrar alguém para contratar. Ela passou por uma longa lista de contatos, mas todas as respostas eram as mesmas — ninguém estava disponível.

À noite, ela estava exausta, sua energia completamente drenada. Ela se sentia como um limão espremido, sem nada para dar.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Cansada e frustrada, Rebecca se viu vagando em direção aos estábulos. Ela se lembrou de como, quando criança, ficava sentada ali por horas, cercada pelos sons suaves dos cavalos.

Isso sempre a acalmava. Ela gentilmente acariciava seus focinhos, alimentava-os com um pouco de feno e sentia uma onda de conforto invadi-la. Ela suspirou, pensando, quem imaginaria que esta fazenda poderia lhe trazer tantos problemas?

“Ah, eu não sabia que princesas visitavam estábulos”, disse Derek, seu tom gelado ao entrar.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Rebecca se virou, franzindo a testa. “Qual é a dessa atitude?”

Derek cruzou os braços. “De que outra forma eu poderia falar com alguém que não se importa?”

“Para sua informação, passei o dia todo tentando encontrar um trabalhador para Travis,” ela retrucou. Ela não tinha certeza do porquê sentiu a necessidade de se explicar, mas a acusação dele doeu.

Os lábios de Derek se curvaram em um sorriso amargo. “Então você pode vender a fazenda por um preço melhor. Foi o que Travis disse.”

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Rebecca revirou os olhos, tentando ignorar a culpa que crescia dentro dela.

“Eu posso ajudar Travis,” Derek disse, “mas preciso de apoio com o gado. Esse é meu trabalho.”

“Não há ninguém disponível para trabalhar”, ela disse.

Derek se aproximou, seu olhar firme. “Você poderia ajudar.”

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Rebecca piscou, surpresa. “Eu?”

Ele levantou uma sobrancelha. “Ou suas mãos são muito moles para trabalho de verdade?”

“Eu sei como trabalhar”, ela retrucou. “É a única coisa que eu realmente soube fazer.”

“Bom,” Derek disse, virando-se para a porta. “Então está resolvido.”

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Rebecca ficou ali, ainda processando, enquanto ele se afastava, imaginando como ela tinha concordado em ajudar.

Nas semanas seguintes, Rebecca se viu fazendo coisas que nunca esperava. Ela acordava cedo todas as manhãs, calçando botas e luvas, pronta para trabalhar. Ela ajudava os trabalhadores nos campos, alimentava os animais e até se juntava a eles na cozinha, cozinhando refeições após longos dias.

No começo, ela pensou que seria uma luta, mas os trabalhadores foram pacientes e gentis, ensinando-lhe as tarefas passo a passo. Eles a trataram como parte da equipe, e ela começou a ver o quanto eles se importavam com a fazenda.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Rebecca começou a questionar se vender a fazenda era a decisão certa. Toda noite, ela caía na cama exausta, mas era um tipo diferente de cansaço. A fazenda, antes apenas um fardo, estava lentamente se tornando um lugar com o qual ela estava começando a se importar.

Uma noite, enquanto caminhava de volta para casa, ela avistou algo incomum — pequenas câmeras de vigilância montadas em postes, apontando diretamente para o campo. Por que ela não as havia notado antes?

Depois de perguntar por aí, ela aprendeu com Sarah, uma trabalhadora agrícola de longa data, onde acessar a filmagem. Sarah a levou para casa, e Rebecca começou a assistir às gravações.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Ela avançou rapidamente até encontrar o que estava procurando — uma filmagem de alguém se esgueirando pelo campo, espalhando um pó estranho sobre as plantações. A imagem estava borrada no começo, mas então o rosto da figura apareceu. O coração de Rebecca caiu. Era Derek.

Furiosa, ela fechou o laptop com força e saiu furiosa de casa. Sem pensar, ela marchou direto para a cabana de Derek, sua mente girando.

Rebecca correu até a porta de Derek. Quando ele abriu, ela estendeu seu laptop, a tela mostrando a filmagem. “Se importa em explicar isso?!” ela retrucou.

Derek suspirou, seus ombros caíram. “Eu estava tentando atrasar a venda,” ele disse.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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“Então você decidiu destruir a fazenda?!” Rebecca gritou, com a voz trêmula.

“Eu não destruí”, Derek respondeu. “Eu desacelerei as coisas. Funcionou. Eu sei que você começou a se importar.”

“Você não pode simplesmente fazer isso, Derek! As pessoas tiveram que trabalhar mais duro por sua causa!” ela gritou.

“Eu pensei que você não se importasse com as pessoas daqui”, ele disse. “Eu queria fazer você ver o que esta fazenda significa.”

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Rebecca sentiu uma pontada nas palavras dele, mas se recusou a recuar. “Mas você errou! Eu não me importo! É por isso que estou vendendo — para o primeiro comprador que aparecer!” ela gritou, sua voz falhando enquanto ela se virava e saía furiosa, deixando Derek parado ali.

Dois dias depois, dois empresários chegaram à fazenda. Rebecca os cumprimentou com um sorriso educado e os levou em um passeio, mostrando-lhes os campos, os celeiros e a casa. Ela manteve seu tom profissional, tentando permanecer distante.

Após o passeio, Ryan, um dos homens, disse: “Estamos prontos para comprá-lo”.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Rebecca sentiu um peso sendo tirado dos ombros. “Ótimo! Quando podemos assinar o contrato?” ela perguntou.

“Agora mesmo”, disse o outro homem, Tom. “Trouxemos nosso advogado conosco.”

Rebecca assentiu e os levou para dentro. Eles se sentaram à mesa de jantar, e o advogado colocou os papéis no chão. Ela pegou a caneta, mas sua mão congelou. Algo não parecia certo. “Você está comprando a fazenda para administrá-la, certo?”, ela perguntou.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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“Não exatamente”, respondeu Ryan. “Planejamos construir uma fábrica aqui. Isso é um problema?”

O estômago de Rebecca se revirou. Ela hesitou, mas forçou um sorriso. “Não, sem problemas.” Seus olhos se voltaram para a parede. Uma foto de infância dela e do avô estava pendurada ali — ela estava alimentando um bezerro, sorrindo largamente. Ela respirou fundo, empurrando os papéis para mais perto. Lentamente, ela se preparou para assinar.

Depois de quinze minutos, Rebecca acompanhou Ryan, Tom e seu advogado para fora da casa. Ela viu Derek sentado sob uma árvore, observando. Tom apertou sua mão. “Bem, boa sorte”, ele disse. Ryan fez o mesmo, e então eles foram embora.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Derek se levantou e andou até lá. “Parabéns,” ele disse categoricamente. “A fazenda não é mais problema seu. Por quanto você a vendeu?”

Rebecca olhou para ele. “Eu mudei de ideia.”

“O quê?” Os olhos de Derek se arregalaram, confuso.

“Não vou vendê-lo”, ela repetiu.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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A carranca de Derek derreteu em um sorriso. “Sério?”

“Não fique muito feliz”, ela disse, tentando ficar séria. “Sou uma chefe exigente. Meus funcionários geralmente me evitam.”

Derek de repente a puxou para um abraço apertado, pegando-a desprevenida. Depois de um momento, ela percebeu o que estava acontecendo e o abraçou de volta, sentindo algo quente e esperançoso se agitar dentro dela.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Adotamos uma menina de 4 anos — apenas um mês depois, minha esposa exigiu: ‘Deveríamos devolvê-la’

Simon e Claire finalmente têm a família que sonharam… até que Claire exige que eles devolvam sua filha recém-adotada. Enquanto o amor de Claire se transforma em ressentimento, Simon enfrenta uma escolha impossível. Mas para ele, não há dúvida. Sophie é sua filha agora. E ele lutará por ela, não importa o custo.

A primeira vez que vi Sophie, ela correu direto para os meus braços.

Ela era pequena, toda olhos castanhos arregalados e cachos selvagens, e cheirava a xampu de bebê e grama fresca. Ela se agarrou a mim como se já soubesse, como se já tivesse decidido que eu era dela.

Uma menina sorridente | Fonte: Midjourney

Uma menina sorridente | Fonte: Midjourney

Claire e eu lutamos por esse momento. Anos de gestações fracassadas. Anos de desgosto. Quando recorremos à adoção, a espera parecia insuportável, meses de papelada, visitas domiciliares, entrevistas.

E agora, aqui estávamos nós.

“Você tem certeza disso?”, perguntou a assistente social, Karen.

Ela nos observava cuidadosamente do outro lado da mesa, com um arquivo grosso na frente dela. Sophie sentou no meu colo, brincando com minha aliança de casamento, cantarolando baixinho para si mesma.

Uma mulher sentada em sua mesa | Fonte: Midjourney

Uma mulher sentada em sua mesa | Fonte: Midjourney

“Claro”, a voz de Claire era firme e confiante. “Ela é nossa.”

Karen assentiu, mas não pareceu muito convencida. Tentei não levar muito a sério porque Karen provavelmente estava acostumada com famílias prometendo o mundo inteiro para essas crianças e depois falhando com elas.

“Eu acredito que você quer dizer isso”, ela disse. “Mas adoção não é só sobre amor. É sobre comprometimento. Isso é para sempre. Você está trazendo para sua casa uma criança que teve um começo difícil na vida. Sophie vai testar você. Ela vai forçar limites e talvez até quebrar coisas. Não será de propósito, é claro, mas ela é apenas uma criança. Você tem que estar preparado para tudo isso.”

Uma mulher sorridente sentada em um escritório | Fonte: Midjourney

Uma mulher sorridente sentada em um escritório | Fonte: Midjourney

Claire estendeu o braço sobre a mesa e apertou minha mão.

“Nós sabemos”, disse Claire.

Então ela sorriu para Sophie, que sorriu de volta para ela.

Uma menina sorridente | Fonte: Midjourney

Uma menina sorridente | Fonte: Midjourney

“Ela é um anjinho perfeito.”

“Tudo bem”, Karen hesitou. “Então parabéns, Claire e Simon! Vocês são oficialmente pais.”

Algo mudou em meu coração. Este foi o começo do para sempre.

Um homem sorridente | Fonte: Midjourney

Um homem sorridente | Fonte: Midjourney

Eu sabia que algo estava errado no momento em que entrei pela porta da frente.

Estava quieto, quieto demais , como se a própria casa estivesse prendendo a respiração. Então, do nada, Sophie caiu em mim, envolvendo meus braços minúsculos em volta das pernas.

Sua vozinha tremeu.

“Eu não quero ir embora, papai”, ela disse.

Um homem parado em um foyer | Fonte: Midjourney

Um homem parado em um foyer | Fonte: Midjourney

Franzi a testa e me ajoelhei para que nossos olhos ficassem no mesmo nível.

“Deixar onde, querida?”, perguntei.

Seu lábio inferior tremeu. Lágrimas brotaram em seus grandes olhos castanhos.

“Eu não quero ir embora de novo. Eu quero ficar com você e a mamãe.”

Uma menina chateada | Fonte: Midjourney

Uma menina chateada | Fonte: Midjourney

Um calafrio percorreu meu corpo. Onde ela tinha ouvido isso? E por quê? Sophie era pequena demais para a escola e passava os dias com Claire em casa. Enquanto Claire trabalhava, Sophie brincava. Enquanto Claire tinha reuniões para as quais precisava correr, qualquer uma de nossas mães cuidava de Sophie.

Quem disse o quê ao meu filho?

“Isso não vai acontecer”, prometi a ela. “Você está em casa agora, doce menina.”

Uma menina brincando com seus brinquedos | Fonte: Midjourney

Uma menina brincando com seus brinquedos | Fonte: Midjourney

Então Claire entrou no corredor.

Ela não estava olhando para mim, seu olhar estava fixo em algum lugar além do meu ombro, braços cruzados tão firmemente que pareciam dolorosos. Seu rosto estava pálido, inexpressivo até. Mas seus olhos? Eles não estavam vazios. Eles estavam distantes .

Como se algo já tivesse se quebrado dentro dela.

“Simon, precisamos conversar”, ela disse.

“Por que Sophie está dizendo que precisa ir embora?”, retruquei.

Uma mulher parada em um corredor | Fonte: Midjourney

Uma mulher parada em um corredor | Fonte: Midjourney

O maxilar de Claire se apertou.

“Mande-a para o quarto. Agora, Simon!”

Os dedos minúsculos de Sophie agarraram minha camisa como se ela pudesse se ancorar a mim. Passei uma mão sobre suas costas.

“Querida, vá brincar um pouco, ok? Vá para o seu quarto. Eu vou te buscar logo, e podemos jantar!”

Ela hesitou. Eu podia sentir seu coração disparado contra o meu.

Uma menina chateada | Fonte: Midjourney

Uma menina chateada | Fonte: Midjourney

Então, relutantemente, ela assentiu e caminhou pelo corredor, lançando olhares nervosos entre nós antes de desaparecer em seu quarto.

No momento em que a porta se fechou, Claire falou.

“Precisamos devolvê-la.”

“O quê?” Eu engasguei. “O que você acabou de dizer?”

Um homem parado em um corredor | Fonte: Midjourney

Um homem parado em um corredor | Fonte: Midjourney

Os braços de Claire apertaram seu peito.

“Eu não quero mais isso, Simon”, ela sussurrou. “Ela… ela está estragando tudo! Meus livros, meus arquivos… minhas roupas… ela até estragou meu vestido de noiva!”

“O que você quer dizer?” Eu franzi a testa.

Claire expirou bruscamente, passando a mão no rosto como se mal conseguisse se controlar.

Uma mulher parada em um corredor com os braços cruzados | Fonte: Midjourney

Uma mulher parada em um corredor com os braços cruzados | Fonte: Midjourney

“Eu o tirei antes. Eu estava me sentindo nostálgica, eu acho… Sophie entrou enquanto eu o segurava, e ela acendeu, Simon. Ela o chamou de vestido de princesa e perguntou se podia tocá-lo!”

Meu peito doeu ao imaginar uma garotinha, cheia de admiração, olhando para algo lindo…

“Isso é-“

“Não é esse o problema”, Claire retrucou. “O problema é que ela tinha tinta nas mãos. Nem sei como não vi. Mas no momento em que ela tocou no tecido…”

Um vestido de noiva em uma cama | Fonte: Midjourney

Um vestido de noiva em uma cama | Fonte: Midjourney

Sua voz se transformou em uma risada aguda e sem humor.

“Marcas de mãos azuis brilhantes. Por todo o maldito vestido!”

“Claire, ela não fez isso para te machucar”, suspirei.

“Você não sabe disso, Simon!” A voz de Claire falhou. “Você não vê! Ela é manipuladora. Ela quer que eu vá embora para que ela possa ter você só para ela.”

Uma menina com tinta nas mãos | Fonte: Midjourney

Uma menina com tinta nas mãos | Fonte: Midjourney

Fiquei olhando para ela.

“Você está se ouvindo agora?”

“Você sempre quis isso mais do que eu.”

As palavras me atingiram como um tapa.

Eu queria isso? Só eu?

Uma mulher chateada parada em um corredor | Fonte: Midjourney

Uma mulher chateada parada em um corredor | Fonte: Midjourney

Como se ela não tivesse sido a que empurrou a adoção, jurando que era o que ela queria também? Como se ela não tivesse chorado de alegria no dia em que conhecemos Sophie, prometendo a ela um lar para sempre?

Dei um passo à frente, procurando em seu rosto a mulher que eu conhecia. A mulher que um dia segurou Sophie.

“Você está seguro agora. Nós te amamos muito”, ela disse.

Mas agora? Tudo o que eu via era outra pessoa. Alguém que não amava nossa filha.

Um homem pensativo | Fonte: Midjourney

Um homem pensativo | Fonte: Midjourney

“Você não quis dizer isso”, eu disse calmamente. “Você está apenas sobrecarregada, e isso é apenas um ajuste. Como Karen disse. Sophie está apenas testando limites, claro… mas ela não está…”

“Pare com isso, Simon,” a voz de Claire cortou a minha como uma lâmina. “Ou ela vai, ou eu vou.”

Eu congelei.

Eu não esperava um ultimato. Minha esposa ou meu filho?

Um homem com a mão na cabeça | Fonte: Midjourney

Um homem com a mão na cabeça | Fonte: Midjourney

Olhei para Claire, e ela não estava blefando. Sua expressão era muito parada, muito segura, como se ela já tivesse feito as pazes com isso. Ela tinha entrado nessa conversa sabendo que me deixaria com pouca ou nenhuma escolha.

Ela presumiu que venceria.

A mulher que eu amei, a Claire que lutou por essa adoção, que chorou quando trouxemos Sophie para casa, se foi. E em seu lugar estava alguém que via uma garotinha assustada como uma ameaça.

Um close de uma mulher | Fonte: Midjourney

Um close de uma mulher | Fonte: Midjourney

“Eu não vou destruir a vida dessa garotinha”, eu disse, minha voz calma. Final. “Ela é minha filha agora.”

“Você está falando sério ao escolher um estranho em vez de mim?” Claire ficou boquiaberta.

“Estranho? Você está louco?! Estou escolhendo o que é certo.”

Uma risada aguda e incrédula irrompeu dela.

Uma mulher chateada | Fonte: Midjourney

Uma mulher chateada | Fonte: Midjourney

“Você acha que é algum tipo de herói? Que eu sou a vilã por não querer uma criança que… que…” ela soltou um som estrangulado, passando as mãos pelos cabelos.

Não respondi. Porque não havia mais nada a dizer.

Claire passou furiosa por mim, pegou suas chaves e bateu a porta atrás de si. O som do carro dela saindo da garagem ecoou na noite.

E assim, de repente, ela se foi.

Uma mulher indo embora | Fonte: Midjourney

Uma mulher indo embora | Fonte: Midjourney

Três semanas depois

O quarto cheirava a café velho e purificador de ar barato.

Um relógio redondo tiquetaqueava na parede, cada segundo se estendendo entre nós como um cânion. Sophie estava com minha mãe, animada para fazer biscoitos e decorá-los também.

“Não se preocupe, Simon”, disse minha mãe. “Eu manterei meu neto amado e entretido. Vá e resolva seu casamento, filho.”

Um prato de biscoitos coloridos | Fonte: Midjourney

Um prato de biscoitos coloridos | Fonte: Midjourney

Agora, Claire estava sentada na minha frente. Suas mãos estavam rigidamente dobradas no colo, e seus olhos ficavam se alternando entre mim e o mediador.

Mal reconheci Claire como minha esposa.

Ela não estava pálida e frenética como na noite em que partiu. Ela estava composta, lábios pintados em rosa suave, usando os mesmos brincos de pérola que eu tinha dado a ela em nosso aniversário.

Uma mulher sentada à mesa | Fonte: Midjourney

Uma mulher sentada à mesa | Fonte: Midjourney

Mas havia algo estranho, algo forçado , como se ela tivesse praticado olhar arrependida no espelho antes de vir para cá.

“Eu cometi um erro”, ela disse, finalmente quebrando o silêncio. “Eu não estava em meu juízo perfeito.”

Expirei lentamente, olhando para a mediadora, uma mulher chamada Ellen, que nos observava atentamente, com a caneta posicionada sobre um bloco de notas.

Claire se virou para mim, sua voz agora mais gentil, mais suave.

Um homem sentado à mesa | Fonte: Midjourney

Um homem sentado à mesa | Fonte: Midjourney

“Simon, eu… deixei o medo tomar conta de mim. Eu não estava pronto. Mas tive tempo para pensar, e quero voltar para casa. Quero nos consertar.”

Fiquei em silêncio.

Porque o que havia para consertar?

Ela ficou em nossa casa, olhou para nossa filha e a chamou de manipuladora. Uma criança de quatro anos era manipuladora aos olhos de Claire?

Uma mulher chateada sentada à mesa | Fonte: Midjourney

Uma mulher chateada sentada à mesa | Fonte: Midjourney

Ela me deu um ultimato, como se Sophie fosse algo a ser jogado fora.

E agora, porque um ano havia se passado, porque ela estava sozinha, porque a realidade de suas escolhas havia se estabelecido, ela queria voltar no tempo?

Desfazer?

“Você não me deixou, Claire”, eu disse. “Você a deixou.”

Um homem com uma mão na cabeça | Fonte: Midjourney

Um homem com uma mão na cabeça | Fonte: Midjourney

“Fiquei impressionada…” Ela estremeceu.

“Nós dois estávamos”, interrompi. “Mas eu não fui embora.”

Os lábios de Claire se abriram, mas eu não tinha terminado.

“Você sabe o que ela fez depois que você foi embora?” Minha voz vacilou, mas continuei. “Ela chorou até dormir por semanas. Ela acordou no meio da noite, chamando por você. Ela pensou que tinha feito algo errado.”

Uma menina chateada | Fonte: Midjourney

Uma menina chateada | Fonte: Midjourney

“Simon…” Os olhos de Claire estavam vidrados agora.

Eu balancei a cabeça.

“Você a quebrou”, engoli o nó na garganta. “E não vou deixar você fazer isso de novo.”

Silêncio.

Ellen limpou a garganta.

Um mediador sentado à mesa | Fonte: Midjourney

Um mediador sentado à mesa | Fonte: Midjourney

“Simon, só para esclarecer, você está dizendo que a reconciliação não é uma opção?”

Virei-me para o mediador.

“É exatamente isso que estou dizendo.”

“Eu ainda te amo, Simon”, disse Claire.

Uma mulher chateada sentada à mesa | Fonte: Midjourney

Uma mulher chateada sentada à mesa | Fonte: Midjourney

“Eu não te amo mais”, encarei-a, inabalável.

A verdade se estabeleceu entre nós, fria e final. Claire soltou um soluço baixo e quebrado. Mas eu não a alcancei. Eu não a confortei.

Porque a mulher que eu amei um dia escolheu ser uma estranha.

E eu já tinha escolhido Sophie.

Um homem sentado à mesa | Fonte: Midjourney

Um homem sentado à mesa | Fonte: Midjourney

Um ano depois

Sophie ainda se encolhe com vozes altas.

Ela ainda hesita antes de me chamar de “papai”, como se tivesse medo de que a palavra em si me fizesse desaparecer.

Ela ainda se agarra a mim quando está assustada, quando pesadelos a perseguem até meu quarto, quando ela me perde de vista na loja, quando ela está segurando minha mão e alguém a solta.

Mas ela está rindo mais agora. Ela está mais leve. Ela está aprendendo a confiar no tipo de amor que não vai embora.

Uma menina sentada em um sofá | Fonte: Midjourney

Uma menina sentada em um sofá | Fonte: Midjourney

Hoje à noite, enquanto a colocava na cama, ela se aninhou contra meu peito, seus dedinhos envolvendo os meus.

“Você não vai me deixar, papai?”

“Nunca”, eu disse, beijando sua testa.

Ela suspirou, seu corpo relaxando no meu.

Finalmente seguro. Finalmente em casa.

Uma menina sorridente em uma cama | Fonte: Midjourney

Uma menina sorridente em uma cama | Fonte: Midjourney

O que você teria feito?

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